O ano de 2020 vem sendo bem atípico para a economia brasileira: o primeiro trimestre foi marcado por oscilações drásticas na bolsa de valores, disparada do dólar e o fechamento dos serviços não essenciais com a pandemia da Covid-19. Mesmo assim, a indústria de games, que já vinha crescendo nos últimos anos, vem registrando um salto de consumo com o isolamento social decretado em diversos estados e municípios.
No entanto, o que faz a alegria de grandes estúdios internacionais, que conseguem fidelizar um grande público ao disponibilizar games multiplayer gratuitamente, ainda é um desafio para os estúdios brasileiros, uma vez que boa parte depende da venda dos títulos em seus portfólios para se manterem. Neste sentido, a diminuição de editais de incentivo, os entraves fiscais e a falta de dinheiro de grande parte da população brasileira são desafios de monetização na área. Resolver este quebra-cabeça ou tentar entender como publicar seus projetos no exterior podem consumir muito tempo das equipes de desenvolvimento, que deixam de fazer aquilo que melhor sabem: os games.
Por outro lado, há jogadores cada vez mais ansiosos por novidades no mercado, marcas reprogramando seus investimentos de divulgação e eventos físicos migrando para o online. No meio desse caos, surgiu a Dyxel Game Publisher. Trata-se de uma publicadora e distribuidora de jogos digitais situada em São Paulo (SP) que tem como missão conectar estúdios de games brasileiros com jogadores, marcas e imprensa, englobando todo o ecossistema da indústria.
A Dyxel foi idealizada no final de 2019. Com a expertise de seus sócios para esse mercado, a Dyxel oferece games com novas jogabilidades, temáticas e públicos ainda pouco contemplados dentro da grande indústria. Segundo Érika Caramello, CMO da empresa, tem uma proposta mais abrangente do que ser simplesmente o que se conhece por publicadora de games. “Precisamos ter em mente que no Brasil, nem sempre os modelos internacionais se adaptam à nossa cultura ou condições socioeconômicas ou até mesmo de acesso à tecnologia. É preciso elaborar outras estratégias pra conseguir ampliar o público de jogadores. Perante isso, temos um trabalho muito focado na conexão de parceiros comerciais, tais como marcas e eventos”, afirma. Além disso, a publisher faz um trabalho diferenciado na seleção dos estúdios clientes. “Nossa proposta não é somente ganhar dinheiro, mas pensar de uma maneira socialmente responsável a área de games. Isso permeia o cotidiano. E queremos fazer essa diferença na sociedade também”, completa.
A Dyxel está avaliando games de estúdios e desenvolvedores independentes, bem como aberta para conversas com marcas que precisam de projetos de gamificação. Para tanto, basta entrar em contato.